Na aléia deserta
Os únicos passos
São das folhas ao vento.
Nas ruas vazias
Milhares de almas
Dissimulam sem rumo.
No turvo dos olhos
Desenho um espaço
Infinito e oculto.
E mesmo uma tarde brilhante
Encinza qual árvore seca
Se é ausente a presença.
Quem sabe o dia algum dia
Desperte e faça bastante
Saber ao meu lado... e só.
10.11.05
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário