23.1.06

O Mar da Tranqüilidade

Mar de águas serenas, tranqüilas, te vejo espelhado
Na criança pequena que dorme e nem lembra os sonhos que teve
Na adolescente que volta pensando no amor encontrado
Nos velhos amigos e na confiança que o tempo não leva
No homem matuto contente com pouco que teve de Deus
No idoso em família que diz: vale a vida vivida entre os seus.

Mar de águas claras e calmas,
Por que deixamos turvar o teu límpido rosto?
Satélite do homem,
Tão próximo ao toque!
Nosso espírito inquieto
Pousou em tua face
Ferindo a beleza tua
E em vã tormenta escondendo
A tranqüilidade da Lua.

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