31.1.06

Os anjos

Ó doces anjos das palavras,
Em vosso seio acalentai
Um'alma grata e a descoberta
De um universo intocado.

Quando calei encantamento
Deliciei-me a ouvir a voz
Onde deixei a cor do verso
Sentidos novos percebi.

Ó anjos, tendes tal presença
Que encontrais em cada estrofe
A refletir-se vossa imagem
Reensinando a ver a vida:

Fazer da chuva algodão-doce
De uma saudade um barco à vela
Do gosto acre a limonada
Da folha ao vento a borboleta.

2 comentários:

Anônimo disse...

Muito me sinto honrada por uma poesia tão bela coroar um dia tão especial. Estimadíssimo Ferdibrand, meu caro poeta, se os amigos são como anjos de uma asa só, que conseguem voar apenas quando estão abraçados, então leve esse abraço que eu lhe mando com todo o karinho para que a nossa jornada seja sempre no caminho das nuvens e borboletas!!!

Anônimo disse...

Não tenho muito a dizer, pois inspiração me falta...
Mas devo mencioanr que não tenho palavras para descrever o que senti ao ler tão belo poema de meu fratello querido.
A tua sensibilidade me emociona, querido, e é algo que eu precisava muito ler neste dia cinzento que por aqui se encerra... Para ver se ao menos assim, consigo matar um pouco desta saudade que se aninha no meu peito!

Ti voglio bene!
Baci mille!!!


Tua Sorella