Afinal, o que resta?
Queimaste minh’alma, e pouco ficou.
Surpresas, enlevos, promessas,
Engodos, ausências, mentiras
Tuas curvas, teu cheiro, tuas mãos.
Estou me sentindo vivo.
Mas nunca aprendi a dizer
Deste a vida e mais tarde
Ensinaste alguém a chorar.
O tamanho do meu amor
Brasas ardendo ainda
Fotos que nunca existiram
Bichinho feito em pelúcia
Caixa cheia de cartas
E outra caixa de cinzas.
Aqui, dentro do peito.
16.1.06
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Um comentário:
Oi, Renato, vc disse que não tinha muito jeito para poesias, mas não parece.Olha o talento aparecendo, continue assim.Leila.
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