3.12.05

Minas, julho 92

I
O sol me acordou serpeando a estrada
E subindo a serra ele viu os meus olhos
Na serra de verde, de seiva e de orvalho
O sol nunca visto é um velho amigo.

II
Serra de encantos,
de amigos, de cores,
de anjos, de igrejas,
de suaves amores;
de tempos, lugares,
histórias, esquinas,
de cheiros, de lares,
de prantos, de cantos,
de minas.

III
Cabelos de terra, os olhos da mata
E beijos com gosto de amor revivido.
Apenas a noite, medida exata
Pro dia não ser nunca mais esquecido.

IV
Um dia eu espero
Te ver bem defronte
Talvez não tão belo,
Mas muito horizonte.

Um comentário:

Anônimo disse...

Renato!!! Que bonito!!!! :-D Essa viagem foi muito marcante, então!! Adorei!! Quando virás aqui pra escrever outro poema bonito desses? :)
Beijos, amigo!